Introdução
Você já se perguntou como as crianças aprendem e compreendem o mundo ao seu redor? Ou como elas desenvolvem habilidades como pensar, resolver problemas e tomar decisões? Essas perguntas fascinaram Jean Piaget, um dos nomes mais importantes no estudo do desenvolvimento infantil.
No reino do desenvolvimento e educação infantil, poucos nomes têm tanto peso e influência quanto o de Jean Piaget. Nascido em 1896 na Suíça, Piaget dedicou sua vida a entender como as crianças constroem seu conhecimento e como podemos ajudá-las a aprender de maneira mais eficaz.
O trabalho de Piaget foi motivado por uma questão fundamental que cativou pensadores e acadêmicos por séculos: qual é o papel da natureza e da cultura no desenvolvimento de um indivíduo? Essa investigação serviu como força motriz por trás de suas investigações inovadoras, que abrangeram uma ampla gama de tópicos, da linguagem e julgamento moral à construção da realidade e ao desenvolvimento da inteligência.
Neste artigo, vamos explorar as ideias revolucionárias de Piaget e como elas transformaram a educação. Vamos falar sobre suas fases de pesquisa, seus modelos pedagógicos e como suas teorias ainda influenciam as salas de aula hoje.
Se você é educador, pai ou apenas alguém interessado em entender como as crianças aprendem, este texto vai te ajudar a desvendar os segredos do desenvolvimento infantil.
Fases de exploração de Jean Piaget: da linguagem aos processos cognitivo
Piaget acreditava que as crianças não são “mini adultos” esperando alguém para enchê-las de conhecimento. Pelo contrário, elas constroem o que sabem brincando, explorando e experimentando.
O estudioso não chegou às suas ideias do dia para a noite. De fato, ele passou anos observando, testando e anotando como as crianças pensam. Para facilitar, podemos dividir seu trabalho em três grandes fases. Em cada uma delas, ele usou métodos diferentes para entender o desenvolvimento infantil .
Portanto, o trabalho de Piaget pode ser dividido em três fases principais, cada uma focada em um aspecto diferente do desenvolvimento infantil. Vamos explorar cada uma delas para entender como ele chegou às suas descobertas.

Fase 1: Ouvindo as crianças – linguagem, representação e julgamento moral
Na primeira fase de sua pesquisa, Piaget quis saber como as crianças usam a linguagem, ou seja, como as crianças explicam o mundo com palavras e como decidem o que é certo ou errado. Nessa fase, ele observou que as crianças pequenas têm uma visão muito diferente do mundo em comparação com os adultos. Por exemplo, elas podem achar que uma mentira é sempre ruim, mesmo que tenha sido contada para proteger alguém.
Piaget fez vários experimentos para entender como as crianças desenvolvem sua capacidade de pensar e se expressar. Ele sentou-se com elas, fez perguntas simples e ouvia com atenção. Por exemplo, perguntava: “Por que o sol se move?” ou “Mentir é errado?”.
Com essas conversas, ele descobriu que as respostas mudam com a idade. As crianças menores acham que o sol “segue” elas, enquanto as maiores começam a entender que ele não se mexe de verdade. Isso mostrou a Piaget que o pensamento das crianças evolui aos poucos.
Dessa forma, seus estudos mostraram que as crianças passam por estágios específicos de desenvolvimento, cada um com suas próprias características.
Fase 2: Observando em casa – O nascimento da inteligência e a construção da realidade
Na segunda fase, Piaget mudou um pouco sua abordagem. Aqui, em vez de focar apenas na linguagem, ele começou a observar como as crianças interagem com objetos e situações do dia a dia.
Assim, Piaget decidiu olhar mais de perto. Ele observou seus próprios filhos desde bebês, anotando tudo o que faziam,como eles brincavam, exploravam e resolviam problemas. Por exemplo, ele dava um brinquedo e via como eles tentavam pegá-lo ou escondia algo para ver se procuravam.
Como resultado, essa fase culminou em obras importantes do estudioso, como “O Nascimento da Inteligência” e “A Construção da Realidade”. Nesses livros, Piaget mostrou que as crianças aprendem através de experiências concretas. Por exemplo, uma criança só entende que um objeto continua existindo, mesmo quando está fora de vista (o que chamamos de “permanência do objeto”) depois de interagir com ele várias vezes.
Fase 3: Pensando mais fundo – processos cognitivos, abstração e empoderamento do ser humano
Na fase final de sua carreira, Piaget foi além. Ele se concentrou em como as crianças desenvolvem habilidades mais complexas, como pensar de forma abstrata, resolver problemas e usar a memória. Ou seja, ele quis entender como as crianças pensam sobre coisas que não podem tocar, como ideias ou números.
Para isso, faz testes simples, como perguntar: “Se eu tenho 5 doces e te dou 2, quantos eu fico?”. Ele também estudou como elas lembram coisas ou resolvem problemas sozinhas. Nessa etapa, Piaget mostrou que o aprendizado não é apenas repetir o que os adultos dizem, é criar autonomia e pensar por conta própria.
Nessa perspectiva, ele destacou a importância de empoderar as crianças, ou seja, ajudá-las a se tornarem pensadoras críticas e independentes. Para Piaget, a educação deveria focar no desenvolvimento da autonomia e da capacidade de pensar por si mesmo. Ele defendia que as crianças aprendem melhor quando são desafiadas a explorar e descobrir por conta própria, em vez de apenas receber informações prontas.

Contribuições pedagógicas de Jean Piaget: quatro modelos para um ensino eficaz
As descobertas de Jean Piaget não permaneceram somente nos livros. Elas chegaram às escolas e mudaram o jeito de ensinar.
Os pesquisadores Gruber e Voneche, em seu livro “Essentials of Piaget”, identificaram quatro modelos-chave que capturam os insights de Piaget sobre o papel do professor no processo de aprendizagem:
O Modelo Tals: o Professor como artesão
- Nesse modelo, o professor é visto como um artesão habilidoso, com um repertório de propostas significativas para o processo de ensino e aprendizagem.
- O professor é responsável por projetar e implementar uma variedade de experiências de aprendizagem que atendam às diversas necessidades e estágios de desenvolvimento dos alunos.
- O papel do professor é atuar como facilitador, orientando e apoiando os alunos enquanto eles se envolvem no processo de aprendizagem.
Exemplos:
- Um professor de ciências pode criar experimentos simples para que os alunos descubram conceitos como flutuação ou densidade. Em vez de apenas explicar, ele deixa as crianças testarem e tirar suas próprias conclusões.
- Um professor de 1º ano quer ensinar formas geométricas. Ele leva massinha e pede para as crianças moldarem círculos e quadrados. Enquanto brincam, elas aprendem sem nem perceber!
Veja outros exemplos na tabela abaixo:
Situação | Atividade do Professor | Resultado Esperado |
---|---|---|
Crianças de 5 anos | Usa blocos coloridos para montar casas | Aprenda cores e formas brincando |
Alunos de 8 anos | Faz uma caça ao tesouro com pistas | Desenvolver raciocínio e trabalho em equipe |
O modelo de Paris: o professor como facilitador de discussões entre pares
- Neste modelo, o professor é responsável por criar um ambiente colaborativo onde os alunos possam participar de discussões e debates em igualdade de condições.
- O papel do professor é facilitar essas discussões, mas não participar ativamente delas, pois isso poderia silenciar os alunos.
- O objetivo é incentivar os alunos a se envolverem no pensamento crítico, na resolução de problemas e na troca de ideias, com o professor atuando como moderador neutro.
Exemplos:
- Em uma aula de história, o professor pode dividir a turma em grupos e pedir que debatam diferentes pontos de vista sobre um evento histórico. Ele intervém apenas para garantir que todos participem.
- Em uma aula sobre animais, o professor pergunta: “Por que os pássaros voam e os peixes nadam?”. As crianças debatem, trocam ideias e chegam às próprias conclusões, enquanto ele só escuta e faz perguntas para ajudar.
Veja outros exemplos na tabela abaixo:
Situação | Pergunta do Professor | O Que as Crianças Fazem |
---|---|---|
Alunos de 6 anos | “O que é mais importante: sol ou chuva?” | Discutir e explicar suas ideias |
Alunos de 10 anos | “Como as plantas se alimentam?” | Pesquisam juntos e juntas respostas |
O modelo socrático: o professor como questionador reflexivo
- Neste modelo, o professor é visto como um questionador habilidoso, alguém que pode orientar os alunos através do processo de reflexão e geração de conhecimento.
- O papel do professor é fazer perguntas ponderadas que desafiem os alunos a pensar profundamente, explorar seu próprio entendimento e desenvolver novos insights.
- Essa abordagem incentiva os alunos a se envolverem ativamente com o material, em vez de receber informações passivamente, e promove o desenvolvimento do pensamento crítico e das habilidades de resolução de problemas.
Exemplos:
- Em uma aula de matemática, o professor pode perguntar: “Por que você acha que a ordem dos números não importa na multiplicação?” Isso leva os alunos a explorar o conceito de propriedade comutativa.
- Em uma aula de matemática, o professor pergunta: “Se eu cortei uma pizza em 4 pedaços, quantas cada uma representa em uma fração?”. As crianças pensam, testam e aprendem dividindo.
Veja outros exemplos na tabela abaixo:
Situação | Pergunta do Professor | Benefício para os Alunos |
---|---|---|
Crianças de 7 anos | “Por que a água virou gelo?” | Explore ideias sobre estados da matéria |
Alunos de 9 anos | “O que acontece se plantarmos uma semente?” | Crie hipóteses e teste na prática |
Modelo Dourado: o professor como aprendiz ao longo da vida
- Neste modelo, o professor é visto como um aprendiz perpétuo, alguém que está constantemente buscando expandir seu próprio conhecimento e compreensão.
- O professor não é visto como o único detentor do conhecimento, mas sim como um aprendiz junto com seus alunos, explorando e descobrindo novos insights juntos.
- Essa abordagem enfatiza a importância do aprendizado e desenvolvimento contínuos do próprio professor, à medida que ele se esforça para modelar a curiosidade, o pensamento crítico e o amor pelo aprendizado que espera incutir em seus alunos.
Exemplos:
- Um professor pode compartilhar com os alunos uma nova ferramenta tecnológica que ele está aprendendo a usar, mostrando que o aprendizado nunca para.
- Em uma aula sobre estrelas, o professor diz: “Eu não sei quantas estrelas existem. Vamos descobrir juntos?”. Eles pesquisam, contam e aprendem em equipe.
Veja outros exemplos na tabela abaixo:
Situação | Atitude do Professor | Impacto nos Alunos |
---|---|---|
Crianças de 5 anos | “Vamos pintar e ver o que sai?” | Eles se sentem livres para criar |
Alunos de 11 anos | “Eu também quero aprender sobre robôs!” | Ficam motivados para ensinar e aprender |
Esses modelos mostram que ensinar não é só passar conteúdo. É guiar, perguntar e crescer junto com as crianças! Dessa forma, eles fornecem uma estrutura abrangente para entender a visão de Piaget para ensino e aprendizagem eficazes. Ao adotar essas abordagens, os educadores podem criar salas de aula dinâmicas e centradas no aluno e que fomentam o desenvolvimento de indivíduos autônomos e com pensamento crítico.
Construtivismo e o legado de Piaget: desafiando as noções tradicionais de educação
O trabalho de Piaget teve um impacto profundo no campo da educação, particularmente através das lentes do construtivismo. Portanto, podemos conceituar o construtivismo como uma abordagem pedagógica que enfatiza a construção ativa do conhecimento pelo aprendiz, em vez da transmissão passiva de informações do professor para o aluno.
No contexto das artes, o construtivismo foi exemplificado pelo movimento construtivista russo da década de 1920, onde os artistas se concentravam na exploração interna dos elementos que compõem uma obra de arte, como cor, linha e textura. Da mesma forma, na educação, o construtivismo encoraja os professores a olhar para dentro de suas salas de aula, observando as necessidades, habilidades e estágios de desenvolvimento únicos de seus alunos, em vez de simplesmente entregar conteúdo pré-determinado.
É importante ressaltar que, o construtivismo de Piaget não prescreve um método único e definitivo para ensino e aprendizagem. Em vez disso, ele reconhece a diversidade de abordagens que podem ser empregadas, desde que sejam baseadas em uma compreensão profunda do aluno e um comprometimento em promover seu engajamento e exploração ativa.
Como o construtivismo se aplica hoje?

Essa mudança dos modelos tradicionais de educação centrados no professor, teve um impacto profundo na maneira como abordamos o ensino e a aprendizagem. Nesse sentido, ao adotar os insights de Piaget, os educadores podem criar salas de aula dinâmicas e centradas no aluno.
Desse modo, essas são práticas que capacitam os alunos a assumir um papel ativo em seu próprio desenvolvimento, promovendo o pensamento crítico, a resolução de problemas e a autonomia que são tão essenciais para o sucesso no século XXI.
Hoje, muitas escolas usam o construtivismo sem nem perceber. Por exemplo, quando uma professora deixa os alunos montarem um combustível de bicarbonato para entender ciências, ela está aplicando Piaget. Ou quando os pais incentivam os filhos a resolver um quebra-cabeça sozinhos, estão ajudando-os a “construir” o aprendizado.
Na prática, o construtivismo aparece em:
- Projetos em grupo: Crianças criam maquetes ou apresentações juntas.
- Brincadeiras livres: Uma caixa de papelão vira um castelo ou uma nave espacial.
- Perguntas abertas: “O que você acha que acontece se misturarmos essas cores?”
O legado de Piaget está em salas de aula que valorizam a curiosidade e a autonomia. Ele nos ensinou que aprender é uma aventura, não uma tarefa chata.
Acessando a obra de Piaget: navegando pelos desafios e oportunidades
Um dos desafios em se envolver com o trabalho de Piaget é a complexidade e a densidade de sua escrita. Assim, em vez de criar textos acessíveis e didáticos, Piaget estava focado principalmente em construir e refinar suas teorias. Isso pode tornar seu trabalho assustador para aqueles que são novos no campo do desenvolvimento e educação infantil.
No Brasil, autores como Lauro de Oliveira Lima e Emilia Ferreiro traduziram as ideias de Piaget para uma linguagem mais fácil. Eles mostram como usar o que ele descobriu na sala de aula. Por exemplo, Fernando Becker explica como o construtivismo ajuda professores a planejar aulas melhores.
Esses acadêmicos não apenas forneceram análises perspicazes das teorias de Piaget, mas também exploraram como suas ideias podem ser efetivamente aplicadas na sala de aula. Desse modo, ao se basear nos princípios centrais de Piaget e traduzí-los em estratégias práticas de ensino, esses autores ajudaram a preencher a lacuna entre teoria e prática, tornando o trabalho de Piaget mais relevante e impactante para educadores em todos os níveis.
Acessando a obra de Jean Piaget: por onde começar?

Dicas para Iniciantes
Se você quer começar a explorar Piaget, aqui vão algumas ideias práticas:
- Leia primeiro sobre sua vida e obra: Procure textos de outros autores sobre Piaget, como artigos, teses e resumos.
- Comece por livros introdutórios: “Para Entender Piaget” de Lauro de Oliveira Lima é uma boa opção.
- Depois leia seus livros simples: “A Formação do Símbolo na Criança” é mais fácil de entender e falar sobre como as crianças brincam e pensam.
- Vá devagar: pegue um capítulo por vez e anote o que você acha interessante.
- Converse com outros: Fale com professores ou pais sobre o que leu – isso ajuda a fixar as ideias.
Contudo, se você quiser ir direto aos livros dele, “O Nascimento da Inteligência” é um bom ponto de partida. Está cheio de exemplos de bebês que são de fácil compreensão!
Ao mesmo tempo, é importante notar que se envolver com os textos originais de Piaget pode ser uma experiência gratificante e enriquecedora, pois permite que os leitores mergulhem na profundidade e nuance de seu pensamento. Embora sua escrita possa ser desafiadora às vezes, os insights e perspectivas que ele oferece são inestimáveis para aqueles que buscam uma compreensão mais profunda do desenvolvimento infantil e do processo educacional.
A relevância duradoura de Jean Piaget na era moderna
Ao refletirmos sobre a vida e a obra de Jean Piaget, fica claro que seu impacto no campo do desenvolvimento e da educação infantil é verdadeiramente atemporal. Afinal, seus insights moldaram fundamentalmente a maneira como entendemos e abordamos a educação e o desenvolvimento de mentes jovens.
Podemos observar que, a abordagem construtivista de Jean Piaget, que enfatiza a construção ativa do conhecimento pelo aluno, desafiou os modelos tradicionais de educação centrados no professor. Dessa forma, essa abordagem foi abrindo caminho para salas de aula mais dinâmicas e centradas no aluno, que fomentam o pensamento crítico, a resolução de problemas e a autonomia.
Os quatro modelos pedagógicos identificados por Gruber e Voneche, os modelos Tals, Paris, Socrático e Dourado, fornecem uma estrutura abrangente para entender a visão de Piaget para o ensino e aprendizagem eficazes e continuam a formar práticas educacionais ao redor do mundo.
À medida que navegamos no cenário em rápida evolução do século XXI, o trabalho de Piaget continua tão relevante e impactante como sempre. Em uma era marcada por rápidas mudanças tecnológicas, globalização e a crescente importância do aprendizado ao longo da vida, a ênfase de Piaget na natureza ativa e construtiva do aprendizado e no empoderamento do aluno individual é mais crucial do que nunca.
Conclusão: Jean Piaget ainda faz diferença hoje
Olhando para a vida de Jean Piaget , dá para ver que ele foi muito mais que um cientista. Na verdade, ele nos mostrou que as crianças são exploradoras naturais, prontas para construir o próprio caminho. Dessa forma, suas ideias sobre desenvolvimento infantil e construtivismo transformaram escolas e casas em lugares onde o aprendizado é vivo e divertido.
Hoje, em um mundo cheio de tecnologia e mudanças rápidas, o jeito de Piaget de pensar ainda faz sentido. Ele nos lembra que o mais importante é deixar as crianças perguntarem, testarem e crescerem com liberdade. O que achou desse mergulho nas ideias dele? Ajudou você a entender melhor a educação infantil ?
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Referências Bibliográficas
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VINHA, Telma Pileggi. O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista. Campinas: Mercado de Letras, 2000.
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