Introdução
Olá, pessoal! Vamos conversar sobre um tema que é fundamental no processo de ensino e aprendizagem: a afetividade.
A afetividade não é apenas um complemento, mas sim uma rota principal para a aprendizagem cognitiva.
Neste artigo, iremos explorar como as emoções, o prazer e a atividade estão interligados na construção do conhecimento.
O papel da afetividade na aprendizagem
A afetividade é a base sobre a qual construímos nossas experiências de aprendizagem. Portanto, desde o medo e a raiva até a insatisfação, todas as emoções desempenham um papel crucial no nosso processo de aprendizagem.nesse sentido, é essencial que o outro esteja presente, oferecendo apoio e acolhimento durante essas experiências. É através da atividade que conseguimos atribuir significado ao que aprendemos.
Na escola do século 21, estamos vendo uma reinvenção no conceito de aprendizagem. As pesquisas mostram que o conhecimento não é apenas cognitivo; ele também envolve competências socioemocionais. Essa nova abordagem busca integrar a cognição e a emoção, reconhecendo que a aprendizagem é uma experiência social e coletiva.

O que é aprendizagem?
Aprender é um processo complexo que envolve a criação de novas memórias e a conexão de redes neurais. Para que essa retenção de conhecimento aconteça, é necessário que o momento de aprendizagem seja significativo. O cérebro humano, o órgão central do nosso funcionamento, é especializado em gerenciar emoções e atribuir significado às nossas experiências.
Quando falamos de aprendizagem, também devemos considerar o papel do professor. O educador deve ser um gestor do conhecimento, conhecendo o funcionamento do cérebro e adaptando suas práticas pedagógicas. Essa abordagem transforma a figura do professor, que deixa de ser um mero transmissor de conhecimento e passa a ser um pesquisador ativo no processo educativo.
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Conexões entre corpo, organismo e desejo
Quando falamos sobre a aprendizagem, é importante considerar a conexão entre o corpo, o organismo e o desejo. O corpo deve estar disponível e preparado para aprender. Essa disponibilidade é fundamental, pois as experiências de aprendizagem são registradas pelo organismo, que cria conexões neurais.
É essencial que o desejo de aprender esteja presente, pois ele impulsiona a motivação e a curiosidade.
Os três sujeitos do aprender
O aprendiz é um sujeito afetivo, cognitivo e social. O sujeito afetivo refere-se à imagem que o aluno tem de si mesmo e ao controle de suas emoções. O sujeito cognitivo envolve a plataforma intelectual que o aluno possui e a gestão desse conhecimento. Por fim, o sujeito social se refere à interação com os outros durante o processo de aprendizagem.

Aprender pelo prazer
Um ponto crucial que devemos destacar é a importância de aprender pelo prazer. Quando a aprendizagem é prazerosa, o estudante se envolve mais, e isso não significa apenas facilitar o processo, mas sim criar condições favoráveis para que o aluno enfrente suas dificuldades. É preciso que o aluno sinta que é capaz de superar desafios e que a aprendizagem é um processo gratificante.
A forma como aprendemos está profundamente relacionada aos estímulos que recebemos. Portanto, os recursos que disponibilizamos, seja como pais ou educadores, são fundamentais para o desenvolvimento do aluno.
A aprendizagem deve ser encarada como uma forma de se alimentar, onde oferecemos não apenas conteúdos curriculares, mas também conteúdos emocionais e sociais.
A importância da escuta
A escuta ativa é um componente essencial no processo de aprendizagem. Muitas vezes, a falta de atenção e desinteresse dos alunos pode ser atribuída à ausência de um ambiente que favoreça a escuta e a comunicação. É fundamental que os educadores e pais estejam dispostos a ouvir e a criar espaços de diálogo com os alunos.
- A escuta ativa permite que os alunos se sintam valorizados.
- Cria um ambiente seguro para a expressão de emoções.
- Facilita a construção de relações de confiança entre alunos e educadores.

Concluindo nossa reflexão
Ao chegarmos ao final deste diálogo, é importante reforçar a necessidade de integrar a afetividade no processo de aprendizagem. A afetividade não é um mero acessório; ela é essencial para que possamos entender as dificuldades e os desafios enfrentados pelos alunos. Muitas vezes, o não aprender está relacionado à falta de estímulos positivos e à ausência de experiências significativas.
Por isso, ao darmos voz às crianças e adolescentes, estamos permitindo que eles atribuam significado ao conhecimento. A afetividade deve ocupar um lugar central na educação, pois é através dela que conseguimos engajar os alunos e promover um aprendizado significativo.
Espero que este texto tenha ajudado você a refletir sobre a importância da afetividade na aprendizagem cognitiva. Um abraço e até o próximo artigo!
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